Biografias

Conheça aqui um pouco da história de cada um dos brilhantes artistas envolvidos no LPC#1:





Ana Escorse

‘"Por quê?” – essa é uma das perguntas mais importantes que alguém pode se fazer. Por isso desenho um veado com terno de caveira ou pimentas escorrendo de uma garrafa de vinho. Por que não?’ (Ana Escorse)

É a partir de ‘por quês?’ que Ana Escorse elabora suas ilustrações. Com suas obras, ela procura causar estranhamento e questionamento em pessoas que se habituaram a aceitar o que lhes é imposto. Nascida em Campo Largo, Paraná, Ana veio para o Rio de Janeiro ainda pequena. Não possui influência artística na família mas desde pequena gosta de rabiscar coisas. Desenhar sempre foi um hábito, ainda que tenha enveredado por outro caminho. Em 2009, entrou na Universidade Estadual do Centro-Oeste para fazer agronomia, mas, claro, não ficou no curso por muito tempo. Ana logo decidiu cursar design. Artista recente, Ana já mostra que sabe onde quer estar. Nas artes, atua em diversas áreas, de fotografia e vídeo até tatuagem, ou faz qualquer outra coisa que ainda não conheça. Atualmente, cursa design gráfico no Instituto Infnet, trabalha como assistente de fotografia, é aspirante a videomaker, ilustra nas horas vagas e não-vagas e está aprendendo a tatuar.





André Amaral

André Amaral é artista visual e DJ, com incursões pelo universo da ilustração editorial e design gráfico. André é bacharel em pintura e mestre em linguagens visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Recebeu prêmios no Salão da Bahia, em Salvador em 2002, e no Interferências Urbanas no Rio de Janeiro, em 2008. André tem participado de coletivos que reúnem artes visuais, happenings e festas gratuitas no espaço urbano. Em 2010, esteve na Bienal de São Paulo em um dos ‘terreiros’ do coletivo La Rica (curadoria de Pedro França). Em junho de 2010, passou dois meses na Holanda em residência artística a convite da Flatstation. Em 2011 expôs seu trabalho em uma individual na galeria do Espaço Cultural Sérgio Porto.
Natural de São Paulo, Amaral atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro, onde participa do coletivo multimídia Nuvem.



Bruno Big

Nascido em 1980, Bruno Carneiro Mosciaro é carioca, artista plástico e designer, formado em comunicação visual pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A trajetória profissional de Bruno é extensa: foi sócio, diretor de arte, ilustrador e designer na empresa GrauDesign até 2005. Em 2006, foi para Barcelona aprimorar técnicas em gravura experimental e desenvolver sua
criatividade publicitária. Lá fez a sua primeira exposição individual chamada ‘Gravado Experimental’, resultado de seis meses de trabalho no ateliê de Nuria Duran. Participou como único expositor brasileiro do DIFUSOR, encontro internacional de estêncil. Trabalhou com produtoras como a El Desierto Filmes, Melin Video e Oestudio; trabalhou para marcas como a Nike e a Coca-Cola fazendo ilustrações
com forte identidade; customizou para Eastpack e Farm; expôs sua street art no clipe da música ‘Monstro invisível’ da banda O Rappa e no novo filme de Jorge Duran. Bruno passou um mês em residência artística em Paris, onde participou do evento Paris Hip Hop. Atualmente, ministra oficinas de estêncil e gravura no departamento de arte e design da PUC-Rio e trabalha como curador da loja Homegrown, ponto de encontro de artistas contemporâneos do Rio de Janeiro. A constante atualização de técnicas e ferramentas norteia a metodologia de trabalho de Big. Apesar da especialização em design gráfico, ele acha imprescindível a integração entre as artes plásticas e o design para suas criações serem difundidas nos mais diversos meios.



Carlos Bobi

Nascido em Duque de Caxias no Rio de Janeiro, Carlos Alberto é conhecido como Bobi. Desde pequeno costumava observar seu pai desenhando sobre tecido, se encantava pelas cores, formas e dégradés, e foi definitivamente influenciado por ele no início de sua carreira. Aos quinze anos Bobi conheceu a pichação e teve o primeiro contato com o spray. Durante dois anos, Bobi observou os grafittis espalhados pela cidade, viu os pioneiros pelas ruas, conheceu outros locais. Essa experiência revelou para Bobi um mundo diferente, o da expressão pessoal. Desde então, ele se dedicou a desenvolver sua própria técnica, já que não havia curso de street art. Bobi se tornou um grande articulador da cultura street art. A partir de 2006, fundou com sua crew o ‘Meeting of Favelas’, o maior evento de graffiti coletivo do mundo que reúne em Duque de Caxias mais de 500 artistas que grafitam voluntariamente em prol do desenvolvimento artístico da comunidade. Bobi faz parte de uma antiga geração de artistas cariocas. Há 12 anos atua como artista urbano, ilustrando os muros e postes da cidade com seus personagens de expressões vivas e seu inconfundível estilo realista.



Cláudio Gil

Artista, professor, designer e calígrafo. Mestrando da Escola Superior de Desenho Industrial - ESDI/UERJ, Cláudio Gil faz da caligrafia, arte. Percorre o Brasil desde 2004 divulgando a caligrafia e as suas possibilidades contemporâneas através das suas oficinas para leigos, estudantes e profissionais de diversas áreas tendo ensinado a mais de 1500 alunos. Seus trabalhos já foram publicados no Brasil e no exterior, tais como os livros 1000 Artist Journal Pages, Sketchbooks - As páginas desconhecidas do processo criativo, Caligrafia para todos – em russo, ainda não traduzido para o português – do renomado artista e professor russo Leonid Pronenko, e em 2012 teve um artigo-portifólio publicado na edição 75/76 da revista Gráfica Arte Internacional do diretor de arte Oswaldo Miran.Participou de diversas exposições e sua mostra individual Kaligrápho & non Kalligrápho estreeou no CCJF do Rio de Janeiro em 2008. Em 2009 a mesma exposição inaugurou o Centro Cultural Correios de Recife. Em 2008, São Paulo pôde conferir de perto os traços de Cláudio Gil na Mostra Internacional de Caligrafia, na Galeria Choque Cultural, que representa alguns de seus trabalhos na capital paulistana.É o único brasileiro a participar das três edições da Mostra Internacional de Caligrafia nas cidades de São Petersburgo, Moscou e Velik Novgorod na Russia e diversas obras suas são parte integrante do acervo do Museu Contemporâneo de Caligrafia em Moscou.



Combone

Wesley de Oliveira, Combone, nasceu na Serra dos Aimorés em Minas Gerais e atualmente reside em Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro.
Combone é grafiteiro, ilustrador, compositor digital e designer e vem no trajeto do Graffiti desde 2005, desenvolvendo um trabalho com características orientais mescladas com um toque do seu próprio país. Fruto dessa mistura, seus personagens recebem uma nova cara, roupagem e leitura, que os relacionam tanto à cultura brasileira, sua música e suas festividades, quanto ao universo de sentimentos que escapam de suas composições, feitas de elementos que dão às criações expressões simples e poéticas.




Gabriela Irigoyen

Gabriela Irigoyen cursou gravura na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, graduou-se em Pedagogia pela Universidade Santa Úrsula e especializou-se em educação infantil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio, em 2001. Gabriela vem se dedicando ao ensino artístico desde 2000, e partir de 2004 começou a se interessar por cadernos e livros como suporte para criar suas imagens. Em 2007, publicou as primeiras ilustrações e páginas de seus cadernos em sites, revistas e no livro ‘1.000 Artist Journal Pages’, de Dawn Sokol. Desde 2008, Gabriela tem mostrado seus trabalhos em exposições coletivas e desenvolvido o aspecto tridimensional em seu trabalho: dedica-se à encadernação artística, e confecciona sketch books sob demanda para artistas no Brasil e no exterior. Em 2010, cadernos e agendas criados por Gabriela com estampas feitas em parceria com o calígrafo Cláudio Gil foram publicados pelas revistas de design inglesas Wallpaper e Monocle, que aclamaram o trabalho como referência de papelaria de alto padrão feita no Brasil. Em 2011, Gabriela integrou a exposição coletiva itinerante ‘Wallpaper Exhibition’, a convite da Galeria Art & Design Barcelona. Ainda em 2011, Gabriela organizou sua primeira exposição individual – ‘Amor de Livros’ – na Galeria da Lagoa, no Rio de Janeiro.



João Lelo

João Lelo é artista carioca autodidata. Mais conhecido por seu trabalho de arte urbana, que realiza desde 1999. Sua produção abrange murais, pinturas, desenhos, gravuras (em especial serigrafias, paixão assumida do artista), vídeos e mais recentemente esculturas e objetos.
Seu trabalho, cheio de simbologia, é o resultado da reflexão do artista sobre os valores e o comportamento da sociedade em que vivemos.



João Sánchez

João Sánchez nasceu no Rio de Janeiro, em 1980. Formou-se em gravura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Residiu em Madri, onde deu aulas de gravura no Circulo de Bellas Artes, e trabalhou como impressor nos ateliês Antonio Gayo e Benveniste CP&P, onde coordenava os projetos de xilogravura. Em 2004 fez sua primeira individual na Galeria do IBEU, RJ. Em 2005 participou da 3ª Bienal de Gravura de Santo André, recebendo o prêmio “Cidade de Santo André”, SP. Em 2006, participou da mostra de gravura latino-americana La Joven Estampa, na Casa de Las Americas, Havan. Na Espanha, realizou as exposições individuais Couro de Gato na Galeria Panta Rhei, Madri, Grabados y gravuras na Casa do Brasil, Madri, e El Boxer Amateur, na Galeria A Fuego Negro, San Sebastian, todas em 2008. Em 2010, participou da Feira de Arte Contemporânea Espaço Atlântico, na Galícia, e participou das exposições Rio – Devorando Discursos Extranjeros, na galeria Goldman Capital Arts; Madri, e Gráficos Rio, no Museu de Belas Artes, RJ. Em 2012 foi selecionado para o London Occupation, residência artística durante as Olimpíadas de Londres 2012. Atualmente é editor e impressor do Estúdio Baren, no Rio de Janeiro.





Marcio Bunys

Marcio Oliveira, conhecido como Bunys, vem desde 1999 estudando e se adaptando a uma técnica em que se usa vários tipos de materiais em suas obras, sendo elas nas ruas ou em outros suportes. Sua temática é povoada por seres da natureza com uma suposta mutação, onde se pode existir ou ser apenas um personagem ilustrativo imaginário.



Mauricio Planel

Mauricio Planel é ilustrador e faz da colagem sua forma de expressão. Adepto tanto do meio digital quanto da tesoura e cola, Mauricio privilegia imagens antigas para montar sua linguagem visual. Ilustra para escritórios de design e publicidade, e tem um pé fortemente fincado no mercado editorial: seus trabalhos já foram publicados pela GQ Brasil, Revista da Cultura, Revista Florense, Gráfica Arte Internacional, e por editoras de livros como a WMF Martins Fontes, a Torre Del Vigía e a Mellen Press. De tempos em tempos, Mauricio gosta de visitar sebos e feiras de antiguidades à procura de alguma imagem que ainda não tenha em sua coleção, ou para fotografar um objeto diferente. Ele oferece diversas oficinas para estudantes de design gráfico, e cria objetos de decoração a partir de suas colagens.



Mariana Mansur

Como a grande maioria dos artistas contemporâneos, Mariana Mansur não se limita à sua área de origem. Formada em Desenho Industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI, Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Mariana trabalha como designer, artista plástica e ilustradora. Como designer se destaca na área de exposições, estamparia e identidade visual de produtos, artistas e sites. Seus trabalhos mais expressivos na área de exposições foram ‘Andy Warhol Motion Pictures’, ‘Roy Lichtenstein Vida Animada’ e ‘Encontros com o Modernismo’, sobre o acervo do Stedelijk Museum, de Amsterdam, todas ocorridas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Na programação visual, destaca-se a identidade do grupo Galocantô, e trabalhos para o Cachaça Cinema Clube e Mostra do Filme Livre, que acontece no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio. Mariana incorpora suas ilustrações em alguns desses trabalhos, geralmente em flyers ou projetos mais autorais, como aqueles ligados à música. Atualmente trabalha também na própria grife, a Airumã, dedicada a produtos pintados à mão, exclusivos, assinados e datados. Nos trabalhos da Airumã, Mariana expressa seu vocabulário de formas e volutas, com referências às artes mexicana, andina e brasileira. Ainda como ilustradora, Mariana criou adesivos para a exposição ‘Geckonidae’ na Via Manzoni, no Rio; pintou uma bicicleta durante o evento ‘Eu amo pedalar’, e criou para a Cantão uma ilustração e uma pintura ao vivo para vitrine da coleção de verão 2011 chamada ‘Movimento’.




Pedro Themoteo

‘Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar’ – Pensando assim, Pedro Themoteo decidiu não atuar profissionalmente nas áreas de ilustração e graffiti. Ele queria se envolver somente com projetos que gerassem interesse, transmitissem idéias e comunicassem o que o artista pensa, sem desgaste de seu apreço por essas atividades. Pedro é designer, sócio-fundador da Fibra Design, e atua principalmente nas áreas de design de produto e design thinking. Pedro também pesquisa, desenvolve e é consultor na área de novos materiais de cunho sustentável. Dentro dessas áreas de atuação, Pedro já atingiu grandes conquistas, incluindo prêmios no Brasil e no exterior. Em paralelo à sua profissão, Pedro grafita no Rio de Janeiro. Desde 2002, o carioca convive com alguns graffitis de sua autoria, como os conhecidos ‘São Jorge’ e o ‘Mágico de Oz’, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Pedro procura fazer seus graffitis em colaboração, como quando fez parte da MMC com Duke e Swop (atualmente no coletivo MUDA), Meton (atualmente no Estudio MIMO), e Cusp. Sua temática reúne elementos da cultura brasileira: música, religiões brasileiras, índios ou carnaval, por exemplo. O carnaval, aliás, é o tema que Pedro mais tem abordado atualmente, também em projeto colaborativo com o artista Binho Cerqueira e apoiado pelo Bookshostel. Em seus trabalhos, Pedro também estuda o uso de tipografias como desenho de letras, e explora expressões faciais.


Pedro Jardim

Pedro Jardim é carioca de coração, já que veio muito pequeno de Goiânia para o Rio. Desde sempre desenhou e pintou: as paredes de casa, os guardanapos dos restaurantes, e qualquer espaço em branco que via pela frente. Cursou Design Gráfico na ESPM e em 2011, depois de adquirir experiência estagiando em alguns escritórios de design, resolveu se dedicar integralmente à sua verdadeira vocação: pintura e ilustração. Em seus trabalhos Pedro retrata aspectos introspectivos e o que mais chama a atenção são as cores criadas através de diversas misturas e experimentações onde suas personagens com olhos que parecem pedras coloridas, cabelos e barbas meticulosamente trabalhados nos remetem a uma doce melancolia.





Rafo Castro

Rafo Castro, designer e ilustrador, formado em Programação visual em 2004 pela UniverCidade-RJ.
O artista já trabalhou ao lado de nomes como Marcelo Sommer, Gringo Cardia e Oestúdio e atualmente é parte da equipe de Artes da Osklen e Om.art.
Seu trabalho artístico é conhecido pelo personagem “DIABO”, fixado em muros da cidade no formato de cartazes. Algumas de suas criações fazem parte de publicações nacionais e internacionais.
Rafo também ministra oficinas relacionadas à design e street art: algumas delas aconteceram em cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, Santa Maria, Campina Grande, Campos e Vitória.




Stêvz


Estêvão ‘Stêvz’ Vieira nasceu em Brasília em 1985. Trabalha com ilustração, animação, design e quadrinhos, e faz música nas horas vagas (embora geralmente prefira o contrário). Entre alguns de seus trabalhos recentes destacam-se: animações para cinema e televisão pela Toscographics Desenhos Animados; o projeto gráfico dos programas educativos do Centro Cultural do Banco do Brasil de Brasília, pela Palavra Chave Arte e Cultura ltda.; ilustrações de livro pela Editora Casa da Palavra, e ilustrações para o site da Skol pela Mercado Jovem – além dos projetos pessoais. Publicou, de forma independente, como autor e/ou editor: ‘Bongolê-Bongoró 1 e 2’; o calendário ‘Pindura’ em 2009, 2010, 2011 e 2012; ‘Medíocre’; ‘A Importante das Palavras Ordem É’; ‘Beleléu’ e ‘Aparecida Blues’. No exterior, publicou nas coletâneas ‘Digestión Figurada’ (Espanha, 2009); ‘Massive e Seitan Seitan Scum’ (Chili Com Carne, Portugal, 2010), e participou da exposição itinerante ‘Abroiderij Ha!’. 
Atualmente, mora no Rio de Janeiro.



Tatiana Castro


Tatiana Castro é bióloga e mestre em microbiologia e imunologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Artista por default, tem no desenho, na pintura, na poesia, na prosa, na fotografia e na música seus pilares, e por meio desses, compreende e expressa a vida. Multi-instrumentista e cantora há muitos anos, em 2012 Tatiana abriu mão de um doutoramento em biologia que vinha realizando há meia década para se dedicar inteiramente à composição musical. 
Atualmente, por meio de estudos e viagens, Tatiana tem acumulado um conhecimento de sonoridades tradicionais de diversas culturas que se transformam em peças instrumentais solo, orquestrais ou canções tanto para outros artistas quanto para repertório próprio.







Tuomas Saikkonen


Tuomas Saikkonen é designer gráfico, tatuador e músico em Helsinque, capital da Finlândia. Ele está terminando um mestrado na Universidade de Arte e Design de Aalto, pelo qual fez um ano de intercâmbio na Pontifícia Universidade Católica do Rio, em 2009. Nesse período, apreendeu a falar português fluentemente e absorveu traços da cultura local em seu trabalho. Tuomas trabalha com cultura e, como designer, prefere fazer cartazes, capas de álbuns, ilustrações e identidades visuais de eventos de música e arte. Além da Finlândia e do Brasil, Tuomas também morou por dez anos no sul da França. Essas experiências fazem Tuomas sentir-se um cidadão do mundo, e isso certamente influencia seu trabalho. Em 2011, Tuomas retornou para o Brasil de barco. Saiu de Portugal para o Rio de Janeiro com outros 110 estudantes de Design, Economia e Tecnologia (mais informações sobre a viagem em www.aaltoonwaves.com) para passar três meses trabalhando em um projeto de arte com crianças da Cidade de Deus. Tuomas acredita, sobretudo, na loucura criativa. E pensa que o design vai salvar o mundo porque fazer design é pensar diferente. 
"Vamos todos pensar fora da caixa, compartilhar nossas idéias boas e fazer a vida melhor para todo mundo!"



Victor Rocmed


‘Velha Escola’ não apenas define o uso atual de um estilo antigo – este é o melhor termo para definir o trabalho de Victor RocMed. Artista procedente da tatuagem, Victor é especialista em trabalhos influenciados pelo ‘old school’ – estilo de tatoo difundido pelas marinhas européias e americanas durante as décadas de 1920 e 1930, período em que as tatuagens elétricas se popularizaram pelo ocidente. O ‘old school’ se caracteriza por desenhos simples de traços fortes e cores sólidas, cujos temas geralmente abordam a vida marítima da época. O trabalho de Victor, no entanto, vai mais além. É influenciado pela chamada ‘real velha escola’. Seu estilo combina o ‘old school’ da tatuagem com estilos anteriores, como os padrões ornamentais vitorianos baseados na flora e aplicados na arquitetura e mobília de meados e fins do século 19 no Reino Unido. Além da fusão destes estilos artísticos díspares, o trabalho de Victor também incorpora elementos formais contemporâneos aos vindos da cultura popular de diversos lugares. Essa mistura resulta em um estilo bastante particular, aplicado de maneira estética na tatuagem, e que surge como um ‘novo velho’, já clássico por suas principais características.




Vivian França

Vivian França é designer e ilustradora por profissão, artista por vocação. Em 2009, depois de um marcante período estudando serigrafia e design na School of Visual Arts de Nova Iorque, Vivian descobriu uma grande paixão pelo universo ilustrativo e expandiu seus interesses profissionais e artísticos. Hoje, Vivian cria e produz diversos projetos no Rio de Janeiro e São Paulo, explorando cada vez mais a mistura do design gráfico com as artes plásticas, ilustração e colagem. Ela é dona de um trabalho manual que envolve delicadeza e criatividade. Jovem empreendedora inspirada pelo lúdico universo dos livros infantis, seu trabalho de ilustradora encanta e apaixona crianças de 8 a 80 anos. Vivian mora no Rio de Janeiro, mas quer colorir o mundo inteiro, independente de onde seja.




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